Recentemente, aconteceu-me algo inesperado e, num certo sentido, inexplicável: ao fazer a lista de livros e filmes significativos para destacar neste blog, descobri com surpresa que tinha mais facilidade em lembrar-me dos filmes do que dos livros. Apesar de os livros não só terem sido a primeira paixão, como continuarem a ser a que considero mais importante.
Desde sempre os livros fizeram parte da minha vida e, na minha memória, têm raízes na infância mais tardia, ou, como hoje se diz, na pré-adoslescência. Numa infância relativamente isolada de outras crianças, os livros foram os meus melhores amigos, se não os únicos. E passar a tarde no sofá a ler um livro do princípio ao fim foi, sempre, muito mais apelativo do que ir para a rua brincar com os outros meninos. Já nessa altura preferia o "eu" ao "nós".
E, assim, flutuando por muitas águas, a paixão cresceu e ancorou: das aventuras d'Os Cinco aos Mistérios de Patrícia, das Corin Tellado às Sabrina's e Bianca's, até alcançar os títulos para crescidos. E a leitura tornou-se, para sempre, o hobby por excelência. Embora reconheça que, hoje, mais do que leitora sou coleccionadora de intenções sobre os livros que quero ler, os quais continuo a comprar de modo compulsivo e semi-inconsciente.
O gosto pelo cinema surgiu mais tarde, quando já frequentava a faculdade e passava muitas tardes numa sala escura, de olhos postos na tela. Comecei pelas sessões do Quarteto e, mais tarde, descobri o King. Para mim, o King era o melhor cinema da cidade, o cinema que poucos conheciam e frequentavam. Ainda hoje os meus amigos brincam comigo sobre as idas ao King e sobre os filmes franceses que lá via. Ignorantes da diversidade lá oferecida, eles, para quem cinema era sinónimo de Amoreiras e, mais tarde, CC Colombo e afins. Ainda hoje as minhas idas ao cinema me levam, inevitavelmente, aos cinemas Medeia.
Hoje, livros e filmes continuam a ser os meus hobbies por excelência, a par das viagens e dos passeios à beira-mar, ou de outras paixões só confessadas aos amigos mais próximos. Mas, até agora, os livros tinham sempre o primeiro lugar. Será que ainda continua a ser assim?
The end!
Desde sempre os livros fizeram parte da minha vida e, na minha memória, têm raízes na infância mais tardia, ou, como hoje se diz, na pré-adoslescência. Numa infância relativamente isolada de outras crianças, os livros foram os meus melhores amigos, se não os únicos. E passar a tarde no sofá a ler um livro do princípio ao fim foi, sempre, muito mais apelativo do que ir para a rua brincar com os outros meninos. Já nessa altura preferia o "eu" ao "nós".
E, assim, flutuando por muitas águas, a paixão cresceu e ancorou: das aventuras d'Os Cinco aos Mistérios de Patrícia, das Corin Tellado às Sabrina's e Bianca's, até alcançar os títulos para crescidos. E a leitura tornou-se, para sempre, o hobby por excelência. Embora reconheça que, hoje, mais do que leitora sou coleccionadora de intenções sobre os livros que quero ler, os quais continuo a comprar de modo compulsivo e semi-inconsciente.
O gosto pelo cinema surgiu mais tarde, quando já frequentava a faculdade e passava muitas tardes numa sala escura, de olhos postos na tela. Comecei pelas sessões do Quarteto e, mais tarde, descobri o King. Para mim, o King era o melhor cinema da cidade, o cinema que poucos conheciam e frequentavam. Ainda hoje os meus amigos brincam comigo sobre as idas ao King e sobre os filmes franceses que lá via. Ignorantes da diversidade lá oferecida, eles, para quem cinema era sinónimo de Amoreiras e, mais tarde, CC Colombo e afins. Ainda hoje as minhas idas ao cinema me levam, inevitavelmente, aos cinemas Medeia.
Hoje, livros e filmes continuam a ser os meus hobbies por excelência, a par das viagens e dos passeios à beira-mar, ou de outras paixões só confessadas aos amigos mais próximos. Mas, até agora, os livros tinham sempre o primeiro lugar. Será que ainda continua a ser assim?
The end!