à minha Rosa

não me conheçes?!
tem graça... muitíssima graça até
não me conheces?!
sou o graça, o josé
nasci em lisboa, baptizei-me em alcobaça
tive lá como padrinho o sr. dos passos da graça
meu avô tinha graça
meu pai e minha mãe
não querias que eu fosse graça?!
tinha de ter graça também!

renascer

há dias assim

you have no right to ask me how I feel
you have no right to speak to me so kind
we can't go on, holding on to ties
so for now we'll going on living separate lives

desejos de Ano Novo

(daqui)

Sei que nunca sempre terei o que procuro

E que nem até sei buscar o que desejo

Mas busco, insciente confiante, no silêncio escuro

E pasmo do que sei que não sempre almejo!

(poema original de Fernando Pessoa)

e hoje temos...

(daqui)

um ano novo, inteirinho, para estrear!

365 dias para ser mais Eu e, se possível, melhor Eu... para reconhecer e integrar as diversas partes de que o meu Eu se compõe, e que tão frequentemente desejam e expressam coisas opostas... ou aparentemente opostas porque, segundo as leis da consciência, todas elas farão parte do mesmo Um...

não sou grande adepta da passagem de ano enquanto celebração social, nem de desejos e planos de ano novo... mas o que é certo é que há um ciclo que se inicia... um sinal de STOP, com letras inscritas a pedir, ou sugerir, que reavalie o passado, reconheça quem Sou e recomece o percurso...

é assim como que uma quadratura que a Vida me oferece: uma oportunidade para endireitar caminhos e redifinir aquilo a que almejo... até à próxima curva do caminho!